quarta-feira, 16 de junho de 2010

Opiniões... há muitas!

Foto: iStockphoto


E agora? Tantas questões, tantas dúvidas, tantas novidades... Sobre o hoje e principalmente sobre o amanhã!


Que dor é esta, será normal? O que vou sentir quando a barriga crescer mais? E quando o bebé se mexer? Como será tornar-me mãe, mamã??


A informação é mais que muita, as dúvidas, intermináveis, e torna-se fácil sentir-me desorganizada, assoberbada, inundada de palavras, conselhos e opiniões. Opiniões! Há muitas... tão diferentes, duvidosas, subjectivas... As opiniões tornam-se cansativas, mas são precisas. Há alturas em que as peço, as procuro, e outras em que me chegam às resmas. De qualquer das formas, o confronto com elas nesta fase é importante, é um estágio para me preparar para a maternidade, e para a minha vida também.


Posso analisar as opiniões que me chegam, analisá-las minuciosamente, ou colocá-las na pilha das "superficiais" ou das "circunstanciais". Posso transportá-las comigo como companheiros de viagem preciosos, que me ajudam quando preciso. No fundo, fazemos este exercício em todas as facetas da nossa vida. Porque não reforçá-lo, treiná-lo, quando ouvimos conselhos sobre o aumento de peso, cremes anti-estrias, modelos de carrinhos de bebé, alimentação nos 9 meses e sítios onde fazer a preparação para o parto? Vamos sempre ouvir comentários que nos poderão agradar menos, informações contraditórias e conselhos moralistas. Dá trabalho utilizar um filtro, um "passador" de ideias importantes e um cesto de reciclagem de ideias. A capacidade de discernimento torna-se uma qualidade importante, hoje, para a gravidez e para tudo no meu futuro.

Os sorrisos da notícia


Nunca imaginei que contar a novidade de uma gravidez pudesse ser tão, mas tão emocionante! Primeiro, ao futuro Papá, claro... A ansiedade de partilhar a notícia é desmedida, tendo em conta que tinha uma informação preciosa, que revelava a concretização de um sonho muito especial e desejado: ter um bebé, criar uma pessoazinha minha e dele, nossa... nossa!


Uma caixinha embrulhada com o teste, uma pequena mensagem... e surge a alegria a jorrar na sua forma mais pura... Não sabia até então como era possível chorar tanto de felicidade... tantas lágrimas com tantos sorrisos, misturados num eterno e forte abraço.



As hormonas da gravidez e as expectativas construídas à volta do desejo de ser mãe à mistura , fizeram o favor de repetir a proeza das lágrimas com sorrisos de cada vez que contava aos membros da família mais próxima.



Os sorrisos não pararam... amigos, conhecidos, colegas, foram surpreendidos com a boa nova e brindaram-me com a espontaneidade de um sorriso rasgado! Pessoalmente, por telefone, mail, FB, sms... consigo senti-los, sempre.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O poder da risquinha cor-de-rosa!

Já se passaram dois dias... E sou certinha como um relógio... Hmmm, será? Pensando bem, sinto-me um pouco inchada, e de vez em quando enjoada. Não pode ser, estou com as moínhas habituais, vai aparecer a qualquer momento, não vale a pena criar expectativas!
Mas já passaram dois dias! Provavelmente os testes nem sequer acusam positivo com tão pouco tempo!
Lá fui, bem acompanhada, esclarecer a dúvida... Posso fazer um teste? Já? Ai, ai... Está bem!

- Se aparecer uma risquinha cor de rosa, é porque está grávida...

- Hmmm, acho que já está a aparecer qualquer coisa...

- Parece-me só uma sombra! (passados uns segundos) Não, é mesmo, está bem cor de rosa!!

- A sério?? A sério? Não acredito (com as perninhas a tremer e um sorriso de orelha a orelha!), deixa-me ver bem!

- Parabéns!!

- Estou mesmo grávida... nem acredito (com o sorriso mais tonto e feliz do mundo)

Deve ser sido o sushi do almoço...

Foto: Flickr

Sábado, almoço no Japonês em Telheiras. Tínhamos um dia ocupado, com um jantar de amigos para acabar bem o dia, ainda por cima naquele restaurante italiano, o do nosso namoro. Ainda não tínhamos lá voltado depois das obras de remodelação, há uns bons anos atrás. Para não variar, estávamos um bocadinho atrasados e a caminho do restaurante, senti-me indisposta e nauseada:
- Estou um pouco enjoada... - disse eu com uma voz arrastada.
- A sério? Eu também! - disse ele.
- Deve ter sido o sushi do almoço...

Foi o primeiro sinal.